Designers na sala de decisão
Durante muito tempo, o designer era visto como o executor final das ideias.
Hoje, esse papel é insuficiente. Em empresas orientadas à estratégia, o designer precisa ser um tradutor entre o criativo e o corporativo.
Falar a língua dos CEOs não é abandonar a sensibilidade do design, é ampliar o alcance da visão.
Entender o que o CEO realmente escuta
CEOs não pensam em tipografia ou interface — pensam em retorno, risco, velocidade e impacto.
Quando o designer entende isso, aprende a comunicar não apenas o que cria, mas o porquê e o para quê cria.
Um design que não se conecta com a visão executiva se torna um artefato estético.
Mas quando se ancora na estratégia, ele se transforma em ferramenta de liderança.
Traduzindo design em impacto de negócio
Designers que sabem traduzir jornada de usuário em métricas de retenção, ou arquitetura de informação em aumento de conversão, constroem um novo tipo de autoridade.
Eles mostram que design não é gasto é investimento.
Falar com o CEO é falar em impacto.
Por isso, o designer maduro precisa dominar o vocabulário da performance: entender como design se conecta a métricas de sucesso e como comunicar esse valor sem perder essência.
Conclusão: o designer como conselheiro estratégico
O futuro do design é o futuro da liderança.
Empresas que colocam designers nas mesas de decisão constroem produtos mais humanos e negócios mais inteligentes.
Ser designer hoje é ser fluente em estratégia, estética e gestão.
E quem domina essa tríade não precisa pedir espaço cria o seu próprio.